Perto da Montanha Glastonbury, Triângulo de Bennington é uma área arborizada e enigmática, responsável pelo desaparecimento de pessoas que até hoje, nunca foram encontradas.
Segundo o livro Passado Estranho: Contos Reais de Assombrações e Horrores da Nova Inglaterra, de Joseph A. Citro, os nativos americanos se recusavam a pisar na Montanha Glastenbury. Eles diziam que o local era amaldiçoado porque os “quatro ventos” se encontraram em uma luta – e segundo os cientistas, há um fundo de verdade nisso, pois a montanha tem um padrão de vento diferente, fazendo com que o clima mude de repente e que plantas cresçam em ângulos estranhos. Eles também acreditavam na presença de uma pedra encantada no topo da montanha, que seria capaz de engolir um homem inteiro.
Cinco pessoas desapareceram na região. As vítimas eram pessoas de diferentes idades e ambos os sexos. Todas desapareceram entre 1945 a 1950 e ocorreram entre os meses de outubro, novembro e dezembro.
O primeiro desaparecimento que ocorreu no triângulo de Bennington foi um homem chamado Henry MacDovell, que escapou de um hospital psiquiátrico onde estava detido e desapareceu sem deixar registros. Este evento é citado como o primeiro dos estranhos desaparecimentos no Bennington Triangle.
Em 12 de novembro daquele mesmo ano, um homem chamado Middle Rivers, guia de caça experiente de 74 anos, desapareceu após se separar de seu grupo com 4 outros caçadores nos bosques de Glastenbury – uma área que ele conhecia muito bem – e nunca mais foi visto e nenhuma pista jamais foi encontrada. Após uma busca inicial malsucedida, muitos ainda acreditavam que esse lenhador experiente seria capaz de sobreviver e logo surgir pela cidade. No entanto, este não foi o caso. Mais de 300 moradores locais e soldados do Exército dos EUA vasculharam o local por oito dias, mas não obtiveram sucesso na busca e até hoje ninguém sabe qual foi o seu paradeiro.
Um ano depois, no dia 01 de dezembro de 1946, uma estudante de dezoito anos chamada Paula Welden foi realizar caminhadas nas montanhas. Porém ela nunca saiu dessas florestas. Ela sumiu sem deixar vestígios e a investigação iniciada pela polícia não deu resultado.
No dia 1 de dezembro de 1949, ocorreu o desaparecimento mais enigmático: um homem chamado James E. Tetford desapareceu enquanto ele estava dentro de um ônibus em movimento. Os outros passageiros testemunharam que o viram no ônibus, mas num piscar de olhos ele sumiu, deixando seus pertences ainda no bolso do veículo.
Em 12 de outubro do ano seguinte, Paul Jepson, um garoto de apenas oito anos de idade, desapareceu da vista de sua mãe enquanto ela fazia tarefas domésticas. A busca realizada pelos investigadores foi muito intensa, usando até mesmo cães farejadores, que chegaram em uma rodovia nas proximidades, onde eles perderam o rastro. A polícia sugeriu à polícia que o desaparecimento foi um sequestro, porém, não existem provas que comprovem esta teoria.
O último desaparecimento registrado é de uma mulher chamada Frieda Langer, no dia 28 de outubro de 1950. Ela estava caminhando nos arredores da floresta com seu primo e em um determinado ponto, tropeçou e caiu em um lugar que a deixou encharcada. Ela decidiu voltar para o acampamento para trocar de roupa enquanto seu primo a esperava no mesmo local, porém Frieda nunca voltou ao seu encontrado. Sete meses depois, o corpo de Frieda foi encontrado em um local que já havia sido monitorado nos meses anteriores pela polícia. O corpo estava bastante degradado, portanto não foi possível determinar a causa da morte.
Também há rumores de que no ano de 1949 três caçadores desapareceram no Bennington Triangle durante um dia de caça, mas não existem documentos que nos provem este caso.
Algumas pessoas suspeitam de um serial killer foi o responsável pelos sumiços, enquanto outros suspeitam do paranormal, mas a verdade é ninguém nunca foi capaz de explicar esses misteriosos desaparecimentos do Triângulo de Bennington, em Vermont.